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A presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá, Vanda Américo, reuniu-se na última quinta-feira, 4 de abril, com Mirtes Emília, historiadora da instituição, e com os professores do curso de Especialização Cultural Material e Arqueologia, Marciano Grokaliski, Maurício Heep, Daniel Justi e Jacqueline Ahlert, para organizar a segunda etapa da pesquisa arqueológica na comunidade Vila Santa Cruz, localizada do Parque Estadual Serra das Andorinhas, no município de São Geraldo do Araguaia.

Em julho de 2022, durante as aulas práticas do curso de especialização– parceria entre a FCCM e a Universidade de Passo Fundo, do Rio Grande do Sul – foram encontrados mais de 10 mil artefatos.

Com um grande potencial, o sítio arqueológico possui uma vasta quantidade de material para ser estudado.

“A criação do sítio escola, nasceu durante as aulas práticas do curso e, no momento que foi feita a prospecção da área e começaram a fazer o salvamento dos artefatos e do local, foi um marco importante para a pesquisa e para a Serra das Andorinhas. Arqueólogos do Brasil e do mundo podem atuar na área e fortalecer, ainda mais, a história da região, que é tão carente de literatura”, conta Vanda Américo.

O curso de especialização possui licença do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e parceria do Instituição de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor) e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

Para Jacqueline Ahlert, coordenadora da especialização, os objetivos principais da pesquisa, para esse momento, é aprofundar a pesquisa em alguns locais com potencial de contribuir na formulação de mais conhecimentos. “Durante as escavações, prospecções e sondagens realizadas em julho passado, compreendemos o contexto geral de ocupação do espaço. Porém, focaremos na pesquisa mais detalhada para novas interpretações da história local”, disse.

As atividades práticas ficaram agendadas para primeira quinzena de agosto de 2023.

 

Texto: Ana Mangas (ASCOM/FCCM)

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