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Os quadros de dois artistas marabaenses expostos no Museu Municipal Francisco Coelho são os destaques da programação montada para comemorar a Semana Nacional do Museu em Marabá. A mostra “Retratando Marabá em Pinturas”, do artista Rildo Brasil e a exposição “Verde até quando?”, do artista plástico Domingos Nunes, estão à disposição do público até 18 de junho, dispostas em duas salas do palacete Augusto Dias, na Marabá Pioneira.

“Nós abrimos a Semana do Museu com um vídeo/Live com os artistas homenageados, que contaram um pouco as suas histórias e seus desafios de ser artista no interior da Amazônia. As obras, que estão em exposição, mesclam entre produções inéditas e outras já conhecidas pelo público”, informou Welington Mota, responsável pelo setor de comunicação do Museu.

A programação da Semana do Museu, em Marabá, iniciou com uma palestra, cujo o tema foi “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”, com a diretora da instituição, Wânia Cristina Gomes Ferreira, e na sequência teve apresentação musical com a Banda da Escola de Música Maestro Moisés Araújo.

Durante a semana houve visita de grupos pré-agendados, com no máximo dez pessoas, seguindo os protocolos de saúde do decreto municipal para evitar aglomerações e proliferação do coronavirus.

“As visitas foram mediadas com monitores do próprio museu, sempre observando as medidas de segurança. Tivemos também oficinas de artes com crianças da Escola Municipal José Mendonça Vergolino, ministrada pela professora de artes Patrícia Padilha”, explicou Mota.

O Museu Municipal Francisco Coelho também atendeu aos amantes da sétima arte com a exibição do filme Pureza. Parte do longa foi produzido em Marabá e região e com a população local, como figurantes. O filme conta a história de uma mãe em busca de seu filho desaparecido nas fazendas na região sul do Pará. Quando ela arruma um emprego em uma fazenda, acaba testemunhando o tratamento brutal de trabalhadores rurais escravizados. Agora, além de encontrar o filho, precisa escapar de lá e informar as autoridades sobre as atrocidades cometidas.

Texto: Victor Haôr
Fotos: Paulo Sérgio e divulgação (Welington Mota)

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