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Etnologia é a ciência que estuda – e registra – os fatos, objetos e documentos levantados pela etnografia no âmbito da antropologia cultural e social, buscando uma relação comparativa das culturas.

Mirtes Emília, coordenadora do setor de Etnologia da Fundação Casa da Cultura de Marabá, explica que a ciência pode ser considerada a junção da antropologia, da história e da sociologia. “Estudamos a parte da memória local e suas várias culturas que, com um jeito próprio de ser, como o goiano, mineiro, libanês, indígena, africano, entre outros, formou a cultura marabaense. E na FCCM temos um setor para registrar esse jeito próprio de cada grupo que foi chegando”.

 

Mariane, Viriato e Mirtes integram o setor de Etnologia da FCCM – Foto: Cristofer Bino

 

A história do povo marabaense está guardada. Além do Museu Municipal Francisco Coelho – que traz objetos e uma narrativa bem contextualizada sobre a história de Marabá – e do Salão de Exposições da FCCM que possui um grande acervo da memória da região, a Casa da Cultura possui a Reserva Técnica da Etnologia.

“Temos acervos da época da Guerrilha do Araguaia, de todos os povos indígenas da região, da casa de farinha, objetos como máquinas de fotografia e datilografia, formas de fazer adobo, entre outras coisas”, conta Mirtes, enfatizando alguns objetos utilizados pelos castanheiros, como cangalha, jacá e paneiro.

Cangalha, jacá e paneiro – objetos utilizados pelos castanheiros – Foto: Cristofer Bino

A castanha-do-pará foi um dos mais importantes ciclos econômicos da região, e a figura do castanheiro teve um papel fundamental. “por isso o ofício do castanheiro merece ser lembrado pela comunidade, como parte da memória e da história regional. Isso é trabalho da etnologia.”, fala Mirtes.

Quem possuir algum objeto antigo e que esteja em bom estado de conservação, pode entrar em contato com a FCCM, que o Núcleo de Etnologia recebe e agradece.

Texto: Ana Mangas (ASCOM/FCCM)

Transporte de Castanha – Marabá 1926 – Autor Bastos

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