Dia do Músico: Lameque e Walkimar na regência de grandes músicos

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No dia 22 de novembro é comemorado o Dia do Músico. Em Marabá, a Prefeitura Municipal possui uma série de projetos de ensino da música por meio da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) que atua tanto na sede da instituição quanto em outros pontos nos núcleos da cidade.

A Fundação possui duas bandas regidas pelos maestros Walkimar Guedes, da Banda Municipal, e Lameque Farias, da Banda Waldemar Henrique.

Walkimar estuda música desde os 11 anos, foram quatro anos aprendendo a tocar trompete, antes de começar a estudar e tocar saxofone, o que considera, atualmente, o instrumento ‘oficial’ dele. O maestro também sabe tocar outros instrumentos como violão, guitarra, baixo, bateria etc. “Eu entendo um pouco desses e de outros, mas tocar mesmo, o principal, é o saxofone”, comenta.

Em 2015, Walkimar entrou na FCCM como professor de fanfarra e também atuou ensinou canto coral. Formado em pedagogia pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), ele, que já tem pós graduação em  educação musical e musicoterapia, está concluindo uma pós em regência.

Ele destaca que, acima de tudo, um maestro tem que ser o líder. “Não é algo que acordamos fazendo, a chance bate na porta. ‘Esse grupo precisa de você’. E você acaba fazendo. O maestro é isso, a regência é o fim, mas o maestro tem essa responsabilidade de gerir o grupo, cuidar dos relacionamentos interpessoais”, explica.

Quem também começou cedo a estudar música foi o Lameque Farias, maestro da Banda Waldemar Henrique, banda formada por estudantes da FCCM. Aos 12 anos já treinava no violão clássico, depois aprendeu teclado e foi para instrumentos de sopro. Aos 15 anos, ele já fez a primeira regência, na banda da Polícia Militar, em Belém.

“Foi muito impactante. Estava muito nervoso de atuar com uma banda profissional. De lá para cá, me dediquei muito e hoje sou maestro na Casa da Cultura. Gosto disso. É minha vida. Vivo disso e amo isso”, destaca.

Lameque ressalta que a responsabilidade é muito grande e que fica feliz em poder fazer diferença na vida de milhares de alunos. “Sair da partitura de tocar e vir reger. Toco um pouco de cada um. Mas ensinar é outra história, tem que saber a parte teórica e prática. É uma responsabilidade muito grande. Ser um pilar na vida deles”, reforça.

Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Jéssika Ribeiro

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