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Com um roteiro criado a partir de relatos de moradores da região, com cantigas do folclore e canções originais, mantendo falas e expressões locais que, combinado com bonecos e adereços retratam a cultura do Pará, o espetáculo “Ô abre a roda!” cria uma sensação de pertencimento em quem assiste à peça.

Formado por artistas de Marabá e Rio de Janeiro, o grupo se apresenta de forma gratuita neste sábado, 12, a partir das 16 horas, na Fundação Casa da Cultura de Marabá.

É necessário que os espectadores que queiram assistir a peça façam a retirada das senhas 1 hora antes, na bilheteria, na sede da FCCM.

Sobre o enredo da peça

Tião Quaiada tinha uma pequena venda onde o povo costumava esperar a caminhonete que transportava quem seguia de Canaã para Parauapebas. Quando chovia o córrego transbordava cobrindo o caminho e ficava um tanto de gente que ia viajar olhando triste para a estrada interrompida. O dinheiro era curto para muitos, por isso o povo não arredava pé e ficava esperando. Mas quem não costuma esperar é a fome. Deu o horário, a barriga ronca. Tião tinha umas vacas leiteiras, do leite fazia queijo e um tanto sobrava. Ouvindo a orquestra da chuva e das barrigas roncando, Tião não tinha dúvida, ia dentro da venda e preparava uma coalhada forte que servia com farinha para enganar a fome do povo. Se um ou outro pudesse contribuir, eles pagavam com uma pequena quantia, mas para a maioria Tião Quaiada, distribuía o alimento sem cobrar centavo. Fazia de coração.

Assim começa o espetáculo. Depois de comer a coalhada do Tião, os viajantes se reúnem para contar histórias com sotaque local: “Chuva caiu com vontade e a estrada ficou só o melexé, ruim que só!” e “Égua! Comi tanto que agora só penso em jiboiar, que nem sucuri depois de comer. Bom que trouxe a minha rede.”

Da matriz indígena trazemos o mito da Cobra-grande, surge em forma de um boneco de 4 metros que será utilizado nas sessões com acessibilidade sensorial tátil para estudantes com deficiência visual. Dizem que no começo dos tempos só havia o dia, a noite estava guardada no fundo das águas pela Cobra-grande em um embrulho de folhas da planta embira. Em seguida, entra em cena o Valente montado em seu cavalo alardeando sua coragem, quando encontra no caminho uma assombração. Por fim um ocorrido com Matinta Perera, personagem típica do folclore local, que não podia faltar.

O espetáculo conta com a participação dos atores Adassa Martins, Ayla Marques, Gabriel Sant’anna, Isabella Raianny e Matheus Silva, com Direção de Guilherme Miranda

 

Dia 12/08 – Sábado, às 16h

Na Casa da Cultura de Marabá, em Marabá.

*Sessões para moradores da região com retirada de senhas 1h antes na bilheteria.

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