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Filha de japonês e brasileira, Mina Ota, 22 anos, nasceu no Rio de Janeiro, mas foi ainda pequena para o Japão com a família. Atualmente, ela estuda Pedagogia no Japão e tirou um ano para conhecer, observar e entender como funciona o sistema educacional no Brasil. Durante sua passagem pelo país, Marabá entrou na rota e a jovem aproveitou para conhecer a sede da Fundação Casa da Cultura.

Encantada com a região amazônica, Mina conheceu o Salão de Exposições, Núcleo de Botânica, Zoologia, Arqueologia e o Arquivo Histórico, vendo de perto a história de Marabá e região, e todo o trabalho desenvolvido pela casa e a preservação do material.

“É um espaço lindo. Tudo muito conservado e conta toda a história. Adorei conhecer!”, disse a estudante.

No Brasil desde maio de 2022, Mina chegou à Marabá no início de agosto e ficou completamente apaixonada pela cidade, principalmente pela Praia do Tucunaré. “Amei Marabá, as pessoas, os ambientes. Mas, gostei muito da praia, já fui várias vezes. É gostoso passar o dia lá e ver o pôr do sol”.

Questionada porque Marabá foi uma das cidades escolhidas para seu trabalho sobre a educação no Brasil, ela conta que anos atrás sua mãe, que é brasileira, morou em Marabá e tem algumas amizades na cidade e isso facilitou na escolha.

“Vou ficar no Brasil até março do ano que vem pra analisar e fazer a comparação das escolas públicas e privadas do Brasil e do Japão, que é totalmente diferente. Na verdade, já estou vendo as diferenças, mas o que mais me chamou atenção foram as reações das crianças com os professores. No Japão os alunos respeitam bem mais. Os professores não brigam com os alunos lá, porque quando briga o aluno fica com muita vergonha. E aqui, o professor briga, chama atenção, e os alunos continuam fazendo”, detalha.

Minha deixa Marabá na próxima sexta-feira, 16, e segue para São Paulo, onde vai continuar com o trabalho de pesquisa de campo nas escolas.

 

Texto e fotos: Ana Mangas (ASCOM/FCCM)

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