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Foi dado o pontapé inicial nas aulas do curso de Especialização em Cultura Material e Arqueologia, da Fundação Casa da Cultura de Marabá em parceria com a Universidade de Passo Fundo.

No último final de semana, nos dias 11 e 12 deste mês, o professor doutor Klaus Hilbert, iniciou com a disciplina Introdução a Arqueologia, que faz parte do planeamento didático do curso, visando a formação de profissionais capazes de articular conhecimentos teóricos e práticos sobre a Arqueologia e Cultura Material.

Ele conta que em um primeiro momento contou a história da Arqueologia através das histórias dos arqueólogos. “Apresentei para eles vários arqueólogos, franceses, dinamarqueses, suecos. Todos com ideias diferentes sobre o principal tópico da arqueologia no século XIX, que é a questão do tempo, quem produziu e onde foi feito”, explica.

O professor afirma que deu enfoque em dividir o tempo arqueológico, e que a grande vantagem sobre os historiadores é que os arqueólogos começam a explorar o potencial que a cultura material tem, entrando na profundidade do tempo através dos objetos.

“Trabalhamos os aspectos da cultura material, materialização e materialidade, dentro do contexto mais contemporâneo. Será que não dá para ler cultura material como se fosse um texto? Através da semiótica, a gente pode ler. Também trabalhamos as teorias do consumo em diferentes aspectos. Acho que os alunos ficaram satisfeitos e entenderam a arqueologia no contexto da contemporaneidade”, analisa.

A coordenadora do curso, Jacqueline Ahlert, conta que o professor Klaus está desde a primeira edição da pós-graduação, e se orgulha pela experiência e referencia que ele, como profissional, representa. “Ele nos assegura um primeiro contato com os temas centrais da especialização, repletos de significação humanística, ética e social. O professor Klaus, compartilhando suas vivencias como arqueólogo, nos convidou a abraçar a arqueologia pelo seu viés sensível e humano”, finaliza.

As aulas presenciais acontecem de forma remota, no módulo teórico. As aulas práticas acontecerão no mês de julho, na Serra das Andorinhas, e nos laboratórios e salas de aula na sede da Fundação Casa da Cultura de Marabá.

 

Texto: Ana Mangas (ASCOM/FCCM)

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