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Os estudos líticos passam por uma série de etapas científicas, realizadas a partir da aplicação de abordagens multidisciplinares sobre os vestígios e artefatos que eram produzidos e utilizados por populações mais antigas.

Com o objetivo de dar continuidade ao curso de Especialização em Cultura Material e Arqueologia, promovido pela Fundação Casa da Cultura de Marabá e Universidade de Passo Fundo, alguns alunos estão reunidos para participar de cursos avançados. O primeiro deles foi de análise de artefatos líticos.

“É muito importante a gente poder contribuir, ainda mais, para a formação desses profissionais. Estamos aqui reunidos com alguns alunos que participaram da especialização para que eles possam se capacitar cada vez mais”, disse Vanda Américo, presidente da FCCM.
Segundo o professor Maurício Hepp, doutor em Antropologia com concentração em Arqueologia, a proposta é um pouco diferente de uma aula normal. Os alunos irão debruçar um pouco mais para entender como as populações do passado trabalhavam na questão da utilização dessas pedras e na transformação delas em ferramentas e utensílios.

Para ele, a proposta do curso é trabalhar com os artefatos da região, principalmente o material colhido no sítio Santa Cruz no ano passado.

“Vamos tentar identificar e entender um pouquinho esses processos e a relação dessas pessoas com a natureza e com os meios que estavam convivendo naquele período. Como essa equipe já estudou análise de material lítico, vamos fazer um curso mais avançado e estudar materiais específicos, como algumas rochas da região e outras de fora. Vamos começar a entender como as populações utilizavam esse material para que a gente construa esse raciocínio”, explica o professor Maurício.

Ana Mangas (ASCOM/FCCM)

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