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A Orquestra Popular Marabá nasceu de um sonho. Idealizada há aproximadamente um ano após uma conversa entre o professor de violino Danilo Oliveira e a então presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá, Vanda Américo, o projeto começou a sair do papel.

Com repertório popular, variado e dançante, a orquestra nasceu para ser 100% marabaense, valorizando os artistas locais e incentivando os alunos da Escola de Música Moisés Araújo.

Com quarenta integrantes, a Orquestra Popular Marabá se apresentou pela primeira vez na segunda noite do III Giro Cultural no Museu, no último dia 27 de abril.

“A apresentação foi desafiadora. Não contávamos com a chuva forte que poderia atrapalhar o nosso primeiro conserto. Mas, ao contrário do que era esperado, a chuva deu um gás a mais para todos os integrantes que se entregaram no palco. Todos estavam passando por um turbilhão de sentimentos e emanamos muita energia positiva para o público que recebeu essa energia e foi para chuva dançar, cantar, pular e se divertir com a gente. Realmente, superou todas as nossas expectativas. Estávamos totalmente entregues ao que íamos fazer e fizemos com muita alegria. A música cumpriu o seu papel e salvou vidas naquele dia, tenho certeza”, relata o regente da Orquestra, Danilo Oliveira.

De fato, a chuva não diminuiu e nem atrapalhou a apresentação da turma que teve um trabalho árduo de muito ensaio. Além do professor Danilo, que cuida dos alunos de violino e viola, o professor André Carvalho também faz parte da equipe, trabalhando diretamente com os instrumentos graves em um trabalho minucioso de cordas friccionadas.

“Alguns alunos iniciaram do zero, tanto de leitura de partitura como de técnicas de instrumentos. Então, poder ver aquela apresentação e a desenvoltura deles, foi maravilhoso”, relembra Danilo, contando que a faixa etária dos integrantes vai de 11 a 60 anos.

Nesses 111 anos de Marabá, a cidade ganhou um presente: sua primeira orquestra. “É um sonho realizado!”, finaliza o professor.

Ana Mangas (ASCOM/FCCM)

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