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O cantor e compositor paraense, Nilson Chaves, se apresentou na noite de sábado, 29, durante o II Giro Cultural no Museu. O show, promovido pela Fundação Casa da Cultura de Marabá com apoio da Fundação Cultural do Pará, em comemoração ao aniversário da cidade, levou milhares de pessoas à Praça Duque de Caxias em um show histórico e totalmente gratuito.

Com arquibancadas, mesas e cadeiras, o público lotou o espaço e curtiu o show de quase duas horas. O artista relembra que sua última apresentação em Marabá foi há quase cinco anos, em um show privado e com um público reduzido. “É uma alegria estar de volta à Marabá para cantar em um evento cultural. Tenho grandes amigos na cidade e estava com saudade. A Vanda me pediu pra cantar por duas horas, então borá lá”, disse sorrindo, ao comentar o pedido da amiga e presidente da FCCM, Vanda Américo.

Subindo ao palco às 21h20, Nilson Chaves passeou pelos seus grandes sucessos e suas músicas lançadas recentemente.

Com mais de uma dezena de discos na bagagem, lançados no Brasil e no exterior, Nilson dedica boa parte da sua obra para falar das belezas e da cultura da região amazônica.

“Costumo dizer que canto música popular brasileira com sotaque amazônico. Não gosto de falar que canto música paraense, canto música popular brasileira”, justificou.

Ao final do show, Nilson tirou fotos com todos os fãs que o aguardavam ansiosos, autografou discos e se disse muito feliz com o show. “Foi um show maravilhoso. O calor de Marabá e dos marabenses me deixou feliz. Estava com saudade dessa terra”, afirmou o cantor, ainda em cima do palco.

Extasiada e completamente feliz e realizada com o sucesso do Giro Cultural, Vanda Américo disse que fazer festa novamente levando o público à praça é nostálgico. Para ela, a Velha Marabá é cultura. “O Giro foi um sucesso. Poder oferecer cultura de qualidade, shows, lançamentos de livros, apresentações das lendas, dos divinos e Santos Reis, tudo isso é cultura. E o povo precisa desse resgate e desse fortalecimento. Um povo sem cultura é um povo sem história”.

 

Texto: Ana Mangas (ASCOM/FCCM)

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