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A 17ª Primavera dos Museus, evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e que reúne atividades em diversos museus do país, acontece no Museu Municipal Francisco Coelho, em Marabá.

Com o tema “Memórias e Democracia: Pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombolas, durante o período de 19 a 24 de setembro diversos encontros e debates servirão como atividades do evento, que pretende discutir as contribuições de grupos, infelizmente marginalizados, para a democracia brasileira.

As vivências dessas comunidades raramente protagonizam exposições no Brasil e, pensando nisso, a Primavera dos Museus escolheu trazê-las para o centro das discussões. “No contexto de um novo governo que promove a reconstrução e união do Brasil, queremos estimular que os museus, detentores e promotores da memória, da cultura e das artes, contribuam para o reconhecimento, a valorização e o protagonismo das pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas na produção das suas próprias memórias”, diz o comunicado do Ibram.

Nesta terça-feira, 19, aconteceu um debate com o tema ‘O movimento LGBTQIAPN+ e seus reflexos no município de Marabá”, mediado pelo professor Eduardo Silva.

O encontro, aberto ao público, aconteceu no auditório do MMFC e contou com a presença da comunidade e simpatizantes

“A gente tem que começar a discutir sobre isso e a Primavera dos Museus traz essa temática para que todos os museus do Brasil possam compreender melhor. É sobre valorização dessas pautas, sobre a inclusão. As pessoas precisam ser valorizadas e isso não pode ser medido pela cor ou orientação sexual”, disse Vanda Américo, presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá.

Para Eduardo Silva, que mediou a roda de conversa no primeiro dia do evento, é importante trazer uma visão mais política do movimento LGBT+.

“Marabá evoluiu bastante nesse sentido. Foram realizadas inúmeras audiências para buscar as demandas, os direitos, cidadania, segurança, saúde. Acho que o movimento tem tido bastante diálogo com a prefeitura. Acredito que são impactos positivos”, disse.

Debater esse tema em um evento que ocorre simultaneamente em todo país, é uma grande satisfação para o professor, que fica feliz com o convite. “É importante mostrar o que vem sendo feito e vem sendo trabalhado”, finaliza.

O evento, no Museu Francisco Coelho, segue até o próximo domingo, 24.

 

Texto: Ana Mangas (ASCOM/FCCM)

Fotos: João Victor (ASCOM/FCCM)

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