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O Núcleo de Espeleologia, da Fundação Casa da Cultura de Marabá, se dedica ao estudo e a exploração de cavernas naturais subterrâneas voltadas à preservação. Além disso, os pesquisadores contribuem com a educação ambiental da população regional, incentivando e divulgando as pesquisas espeleológicas.

Com o objetivo de oferecer serviços de consultoria técnica e estudos, o trabalho dá ênfase em processos de licenciamento ambiental de empreendimentos ou estudos de viabilidade ambiental de atividades consideradas efetivas ou potencialmente poluidores ou degradadores de cavidades naturais.

Foto: FCCM

Atualmente, o Núcleo de Espeleologia conta com 27 colaboradores que fazem da equipe técnica multidisciplinar que atuam tanto no campo como no escritório. “Os profissionais atuam em conformidade com as legislações vigentes e seguindo as exigências dos órgãos fiscalizadores. Dentre os serviços, destaca-se o estudo de relevância espeleológica, prospecção espeleológica, topografia de cavidades e plano de manejo espeleológico”, diz Maria Almeida, bióloga e coordenadora do Núcleo.

Foto: FCCM

As pesquisas espeleológicas iniciaram em de agosto de 1989. Contudo, com o avanço das pesquisas e profissionalização dos trabalhos espeleológicos, em 2006 foi criado o Núcleo de Espeleologia da FCCM, que vem atuando com excelência na prestação de serviços de consultoria ambiental.

“Explorar uma caverna é algo indescritivelmente mágico, é como conhecer um mundo novo. E esta magia está presente na Fundação Casa da Cultura de Marabá”, afirma o bioespeleólogo, Maricélio Guimarães, que atua na área há 18 anos.

Maricélio Guimarães – Foto: FCCM

“Ao longo desses anos, aproximadamente três mil cavernas foram descobertas e pesquisadas pela FCCM, representando cerca de 10% das 22.846 cavidades conhecidas no Brasil. A Fundação é reconhecida nacionalmente pela grande contribuição ao Patrimônio Espeleológico Brasileiro, sendo referência na descoberta e exploração de caverna, principalmente na região Norte”, ressalta Maria.

Foto: FCCM

Nos últimos dias, a equipe vem atuando em duas frentes de trabalho: em um projeto no município de Canaã dos Carajás e no Projeto Ferricretes do Araguaia, que abrange os municípios de Conceição do Araguaia, Palestina do Pará, Floresta do Araguaia, Santa Maria das Barreiras e Xinguara.

 

Texto: Ana Mangas (ASCOM/FCCM)

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