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A exposição fotográfica do Coletivo Tucum apresenta a cultura indígena sob uma perspectiva de ação e de papel ativo dentro da sociedade, fortalecendo cada vez mais a produção audiovisual realizada pelos próprios indígenas.

A exposição reúne três fotógrafos – indígenas e não indígenas – que apresentam através da fotografia, detalhes da vida cotidiana de grupo.

Para o estudante de Artes Visuais e fotógrafo, Kaiti Topramre, uma das suas formas de lutar pela causa indígena é através da câmera. “Essa visibilidade é muito importante. Feliz em expor esse trabalho que tem a mensagem de mostrar os povos indígenas e, sobretudo, a luta. Estou mostrando a força que meu povo Gavião tem”, disse.

Vanda Américo, presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá, explica que o Museu Municipal Francisco Coelho sempre teve a preocupação de incluir a cultura indígena.

“Essa sala de exposição temporária é um espaço que as pessoas têm que usar. A gente tem que estar com as portas abertas e discutir, fazer roda de conversa. Esse é o crescimento do homem, da preservação, do ser. É uma temática da região, uma temática nossa. O nosso espaço tem toda a identidade. Tem vários espaços no museu que são de valorização das etnias e da preservação da cultura”.

Rayda Lima, fotógrafa que também está com trabalhos expostos, acredita que essa visibilidade através da Primavera dos Museus desmistifica a desinformação que a sociedade tem sobre os povos indígenas.

“É uma oportunidade maravilhosa vir aqui, conhecer como funciona e observar a beleza, riqueza e as lutas”, diz.

A exposição fotográfica so Coletivo Tucum estará disponível na Sala de Exposição Temporária do Museu Francisco Coelho por trinta dias.

Texto: Ana Mangas (ASCOM/FCCM)

Fotos: João Victor (ASCOM/FCCM)

 

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